quarta-feira, agosto 23, 2006

Sem rumo


Há momentos na vida que não sabemos para que porto estamos a remar. Que tempestades iremos encontrar em cada esquina e que outros marinheiros sem rumo iremos cruzar.

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Sinto-me assim…. À deriva…

Remo quase sem forças

Preciso de descansar.

Parou o vento

Mas tenho que remar.

O sol queima,

Mas aquece-me a alma.

Suspiro, reclamo

Mas sinto-me viva, calma.

Aguardo a noite,

Onde as estrelas me guiarão o caminho.

Mas tenho receio que as nuvens, indesejadas companheiras,

Me deixem perdida mais uma vez…

Ansiando por outro dia, outra alvorada.

O sol volta a nascer,

Mas o vento teima em não vir.

Preciso de ajuda para encaminhar meu barco,

Para um porto seguro.

1 comentário:

  1. Ajuda, para Porto Seguro...Se me saiu o euromilhas, compro-te a passagem de avião e com tudo pago.

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