terça-feira, abril 19, 2005

As vezes como não sei que pense que faça, escrevo!

As vezes nem sei que pense que faça. Custa-me falar das coisas. Assumo. Mas não é defeito é feitio!
Escrevo em folhas de papel soltas ou em cadernos improvisados e personalizados, mas que acabam por ir para o lixo. Fico triste por deitar fora recordações de situações ou simples sentimentos que invadiram a minha vida. Mas pelo menos estas folhas, estes cadernos, fizeram me sentir bem. Como me custa falar... escrevo.
Há pessoas que tiram fotos de situações para recordar mais tarde. Eu.. bom, eu sou um pouco ... diferente. Para mim basta escrever o que sinto, o que vejo, e estou certa que não me esquecerei. Dizem que uma foto vale por mil palavras... talvez. Mas para mim só se forem palavras faladas, porque escritas significam muito.
Adoro escrever. Por mim escrevia todo o dia. Sinto-me tão bem quando escrevo. É como se fosse a unica maneira de deitar fora. As minhas memórias ficam nas folhas. Facilmente elimino as más recordações quando escrevo. É como se voassem pelo vento para bem longe de mim. As coisas boas, fortaleço as raízes que as prendem à minha cabeça, ao meu peito!

Como pouco mudei. Não sou 'transparente' para as pessoas. Pensam que sabem qdo estou triste ou contente, mas eu escondo as coisas. E não estou sempre tão alegre como aparento. E como não gosto que se preocupem e sei que não me irão compreender,'camuflo' os meus sentimentos. Sim, eu sei que não devia, mas não consigo expressar o que sinto é como se não tivesse tradução para palavras em português, e fosse numa linguagem que até eu não compreendo.

Por isso criei este Blog. Quero que ele se torne numa porta para a alma. Minha e tua....

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