Há momentos na vida que não sabemos para que porto estamos a remar. Que tempestades iremos encontrar em cada esquina e que outros marinheiros sem rumo iremos cruzar.
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Sinto-me assim…. À deriva…
Remo quase sem forças
Preciso de descansar.
Parou o vento
Mas tenho que remar.
O sol queima,
Mas aquece-me a alma.
Suspiro, reclamo
Mas sinto-me viva, calma.
Aguardo a noite,
Onde as estrelas me guiarão o caminho.
Mas tenho receio que as nuvens, indesejadas companheiras,
Me deixem perdida mais uma vez…
Ansiando por outro dia, outra alvorada.
O sol volta a nascer,
Mas o vento teima em não vir.
Preciso de ajuda para encaminhar meu barco,
Para um porto seguro.